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A mostrar mensagens de outubro, 2011

Sissi

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   Semana horrível! O Murphy apareceu na sua pior disposição: matou-me a gata mais querida cá de casa, deixou-me roída de remorsos do que poderia ter feito para a salvar e não fiz, uma tristeza generalizada que alastrou até para a gata mais antipática... os miúdos a suspirar pelos cantos, o mais velho na ignorância do acontecido (até ontem que não tive forma de lhe mentir... para ele foi como se o mundo tivesse desabado, que faceta melodramática que, no entanto, entendo bem demais!).    Primeira coisa a fazer: desactivar temporariamente o facebook, se não entenderem qual a relação também não vos vou explicar porque, francamente não interessa; foi o que me apeteceu na altura, mandar o facebook às urtigas; e foi e está a ir e a sensação é boa! Mais tempo para cavar, mais tempo para pequenas arrumações cá em casa, se falta o que fazer inventa-se, mais tempo para não fazer nada ou um nada de qualidade, já que no facebook faz-se nada mas de uma forma estupidificadora!   Hoje, cansada de ch

Lili

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   São duas horas da manhã e a Lili, a gata pequena cá de casa, "o bicho rabudo com chifres" como diz a minha mãe, acabou de morrer! Uma das janelas do sotão ficou aberta, ela saltou para o telhado, caiu e os cães terminaram!    Como é que uma coisinha tão pequenina que viveu connosco tão pouco tempo pode fazer tanta falta numa casa? Doce e tranquila Lili!    O Gui passou o dia a exclamar " Mãe, ainda não acredito que a pequena (como nós a tratavamos) morreu! Tens a certeza?! " Como é possível num dia estar connosco e de repente já não estar?!" Chorou q.b, muito menos que eu, que passei a noite e o dia a chorar pela pequena ( não era um gato qualquer, bolas, era o meu gato e quero lá saber que achem tal facto ridículo!!) Só quem nunca viveu rodeado de animais por gosto ou tradição familiar é que pode pensar ser suave a  dor pela morte de um bichinho nosso, que viveu perto de nós, que dormia aos nossos pés ou quando mais atrevida se deitava a 20 cm da minh

Um simples sorriso!

   Ando com uma enorme falta de paciência  para mesquinhices e merdices! Fartinha daquelas pessoinhas que parece que existem meramente para nos lixar a vida ou pelo menos para a tornar menos tranquila. Um exemplo: sabem aquele gesto de impaciência que os polícias fazem quando, no meio do trânsito, nos mandam avançar e nos mandam andar mais rápido do que os nossos reflexos e o nosso jogo de pés permitem e se acaso não se é suficientemente rápido, nos brindam com uma apitadela colérica e mais um gesto de braço para nos mandar avançar e depressa?! Dantes cumpria obediente e evitava fitar o polícia cara a cara; hoje em dia faço-me de parva, ando devagarinho e se conseguir que o carro vá abaixo melhor; e não satisfeita em passando por ele ainda o olho desafiadora certa de ter conseguido uma pequena vitória! Um dia destes, baixo o vidro e arrisco de olhar angelical e sorriso encantador "senhor Polícia, um conselho, inspire fundo três vezes e conte até dez, comigo funciona sempre!"

Ilhéus

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Mavericks, enjoados e veteranos

    A minha escola actual tem alunos em barda e por inerência, professores em barda. Da selva instruída que é a sala de professores, convivem entre si e sem se misturarem, três tipos básicos de personagens: os mavericks, os enjoados e os veteranos.     Os primeiros, caíram ali não se sabe de onde e ainda estão a tentar perceber como se levantarem: são os "abaixo de cão na cadeia alimentar", os da casta dos intocáveis do ensino, os miseráveis contratados! São os que têm os horários mais detestáveis, os cargos menos aliciantes. Topam-se à légua pela postura, normalmente jovens e de aparência demasiado séria! Muitas vezes afastados da família já andam nestas andanças pelos Açores há um bom par de anos; questionados sobre o seu percurso docente normalmente já passaram por S. Jorge, Flores e alguns mesmo pelo Ilhéu das Cabras. Vivem para trabalhar, são os que passam mais tempo na escola! São professores com poucos anos de ensino, vieram ao engano e agora não sabem como sair daí!

Por-do-sol com Monte Brasil ao fundo

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   Com design do blogue em modo "outono".

Splash

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    Hoje foi um dia Não e inteiramente por minha única responsabilidade! Era de esperar que com a idade viesse alguma sabedoria ou pelo menos alguma cautela e cuidado na forma como se fala com as pessoas, aquelas que nos dizem algo e aquelas que nada nos dizem também! É difícil sendo uma cabeça dura interiorizar que nem sempre se dizem as "verdades" se a forma como as fazemos é descuidada e magoa. E hoje magoei uma pessoa que me é muito cara! E de nada adiantam os actos de contrição que surgem invariavelmente após a explosão insensata! Antes morder a língua e quase rebentar com a fúria das sensações que ameaçam extravasar, ficar roxa com o esforço de guardar o que tanto teima em sair, bater com toda a força com a  cabeça na parede quando a vontade de dizer o que nos vai na alma e na raiva é insuportável e precisa de rebentar porque, o que se tem depois é a dor incomensurável do arrependimento, da tristeza de se ter ofendido quem não merece ofensa e do que se perdeu!    Parece

incapaz de intitular

    ( se não vierem de mente aberta, por favor retrocedam!)    Aquela teoria de que os homens pensam que mandam porque as mulheres os levam a pensar assim, enquanto elas, as verdadeiras urdideiras, nos bastidores vão tecendo as malhas da trama, não funciona para mim;  o que resultaria bem era ter um homem que me fizesse pensar que eu é que mandava enquanto ele, gentilmente e imperceptivelmente  me manobrava; não me importava nada de ser manobrada desde que, efectivamente eu levasse a minha avante em situações de tanta importância (não estou a usar de sarcasmo!) como "eu conduzo o carro" , " eu faço zapping", " eu escolho o filme" " eu tiro a rolha"! Quero mandar em todas essas coisas, caraças! Não quero ser a senhorinha que condescendente, de sorriso maternal, encolhe os ombros e fica na fila de trás de todos esses prazeres da vida: gozo verdadeiro para mim é fazer o que os homens tradicionalmente fazem e  fazê-lo bem : menos duas coisas, uma

Monte Brasil

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do meu quintal...

Angrajazz 2011 - Os bastidores

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Angrajazz 2011 - Os artistas

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    Cartaz bom, excelentes músicos mas... ficou à quem do ano anterior! De qualquer forma, 3 noites de excelente música, sem grandes rasgos de genialidade, exceptuando o Kurt Elling Quintet em alguns momentos!    Alguns registos:  Primeira noite:   1- Orquestra Angrajazz - infelizmente sem fotografias;   2 - Night of Jazz guitars com Larry Coryell    Segunda noite:    1 - Bill Carrothers Trio    2 - Kurt Elling Quintet    Terceira Noite    1 - Júlio Resende International Quartet    2 - Dave Douglas Brass Ecstasy