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A mostrar mensagens de setembro, 2011

Eu sou a mãe!!

   Ontem! Local:a minha escola, campo desportivo exterior. "Alexandre, vamos embora! Estou desde as 11,00 à porta da escola à tua espera!" grita alguém muito irritado, por detrás de mim, uma mulher debruçada no varandim de uma das rampas perto da zona desportiva, dirige-se a um aluno meu. Perto do aluno pergunto: "Quem é, Alexandre?!", " a minha mãe", responde. Observo-a melhor certa de a conhecer de algum lado. Aproximo-me, já a ferver e digo suavemente: " Parece-me que teria sido mais correcto se se tivesse dirigido a mim!". Resposta rápida meia atrapalhada, a despachar "Ah, é que estamos atrasados para ir a uma consulta!". Continuo, "De qualquer forma...o Alexandre está em aula, a senhora interrompeu a aula, era comigo que devia ter falado primeiro para deixar sair o seu filho!". Já me recordo de onde a conheço: foi funcionária nesta escola no ano lectivo anterior!!! Por esta altura, a mulher mostra toda a sua impaciência p

Outro dia na cidade...

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São Longuinho

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   Vem esta crónica a propósito de uma conversa que tive ontem, num jantar, no Beira-Mar de São Mateus, sobre a cerimónia do casamento. Uma das minhas amigas convivas casou há pouco tempo, numa cerimónia que, soube ontem, foi muito discreta e elegante. Esta minha amiga é muito minuciosa e perfeccionista e preparou este momento, tão marcante da sua vida, com um cuidado especial. Nada foi deixado ao acaso, tudo foi pensado desde a ementa do jantar ao pormenor das fitinhas que adornaram os bancos da igreja. A certa altura falou-se dos imponderáveis, aquelas situações que acontecem quando não era suposto acontecerem mas que dão sempre o colorido ao momento e que ficam na memória muito mais do que aquilo que correu bem!   Lembrei-me do meu casamento! Lembrei-me da cerimónia do meu casamento! Anteriormente pensado  para ser realizado na Terceira, no dia 1 de Setembro de 1991 na Igreja de São Pedro e posterior banquete no espaço reservado do Clube de Ténis, tudo já preparado nesse se

A minha nova cozinha

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      Outra cor nas paredes, tecto e nos armários e ficou assim! Lindinha!

A minha iniciação ao Golfe

    Há coisa de um mês tomei uma resolução: retomar e de forma persistente o golfe, como actividade desportiva recreativa. Assim decidida, procedimentos prévios todos tomados, contactos realizados, aulas programadas, sapatinho tirado da obscuridade da cave e engraxado! Admito, tomei esta decisão como poderia ter-me facilmente inclinado para  uma acção de formação de renda de bilros ou de capoeira....mas o  material já tinha, a criar pó e a ocupar espaço e pareceram-me motivos relevantes! Concordo, não é a melhor das razões para se iniciar uma prática desportiva mas, nos dias que correm, se não  nobre é pelo menos uma razão válida, tão válida como outra  qualquer! Outro motivo há e, no mínimo, inovador face aos preconceitos ainda existentes quanto à modalidade: ir praticar golfe porque é barato poderá ser um conceito peregrino, para quem desconhece a evolução da modalidade e no entanto é totalmente verdade; sem jóia de inscrição e uma mensalidade perfeitamente dentro da média de qualque

A Lei de Murphy

   Conhecem com toda a certeza a Lei de Murphy que diz, de uma forma muito resumida, que aquilo que poderá correr mal, acaba por acontecer, da pior forma e no momento mais inesperado! É uma teoria pessimista mas pelo menos é precavida e permite-nos jogar um pouco com a vida por antecipação! Há sinais no início daquele dia de cão que nos fazem ficar de sentidos em alerta: a topada no dedo grande do pé logo pela manhã quando nos arrastamos da cama para fora, o cafeteira do café que nos queima os dedos e se espalha pelo chão, a nódoa na t-shirt preferida, as chaves do carro que desaparecem quando há dez segundos estavam ali mesmo (descobrem-se no frigorífico, obviamente o local mais  provável). O Murphy era um gajo esperto e eu sou muito sua amiga; sou crente absoluta nessa sua teoria e achando que, em alguma situação da minha vida, a probabilidade do azar me vir fazer uma visita é elevada, pego em mim e enfio-me debaixo da cama e espero que passe!       Todo este preâmbulo para vos dizer

Minhas queridas buganvílias

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       Nesta minha vida de andarilha, a carregar com a casa às costas, houve práticas que fui repetindo em cada casa que tive... nem sempre com bons resultados para a minha conta bancária, já de si a viver à mingua, mesmo sem extravagâncias de maior... pequenos arranjos da casa, muitos e alguns arranjos grandes em menor quantidade mas de alguma importância (que o diga o senhorio número três, que me entregou uma mansarda  feia e quase que tirada do romance da Frances Burnett, a Princesinha  e recebeu um sotão claro e remodelado! Ainda me rio sozinha sempre que me recordo da  sua cara de espanto quando lhe mostrei as obras acabadas... palavra de honra que só a expressão do rosto e a incredulidade do homem pela minha aparente estupidez já vale o dinheiro que gastei naquele empreendimento... acho que nunca ele terá tido uma inquilina como eu, não acredito que muitas mais pessoas façam o que fiz... não vou dizer quanto gastei, muito deselegante na verdade mas, antes que me comecem a lament

A minha despensa

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    A minha despensa é um armário! A minha despensa não fica na cozinha mas sim no corredor! A minha despensa não tem objectos inúteis, é tão despojada de coisas que chega a ser aflitiva! Quem abrir a porta do armário à procura de vitualhas, guloseimas e aperitivos terá uma amarga surpresa! Tem o indispensável para a vida diária de uma casa e pouco mais; as bolachas, chocolates e outros miminhos, se os houver, nunca lá estarão guardados; estarão escondidos e sempre num esconderijo diferente! Não preciso de mais, sinceramente não preciso! Nunca me habituei a fazer compras para a semana ou para o mês; prefiro ir todos os dias ao supermercado e comprar comida para o dia! Funciona para mim e permite-me ter em casa o mínimo indispensável!   E no entanto ... gostaria de ter uma despensa decente, de tamanho adequado onde se pudesse acumular o que interessa e também tudo o que é verdadeiramente tralha e de utilidade zero para qualquer casa! É verdade! Uma casa  só é um lar se tiver uma divis

Alma de cigana!

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   Tenho alma de cigana, personalidade meia irrequieta, revejo-me tanto no que canta o António Variações em Estou Além! Não consigo dominar Este estado de ansiedade A pressa de chegar P'ra não chegar tarde Não sei de que é que eu fujo Será desta solidão Mas porque é que eu recuso Quem quer dar-me a mão Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar Porque até aqui eu só Quero quem Quem eu nunca vi Porque eu só quero quem Quem não conheci Porque eu só quero quem Quem eu nunca vi Porque eu só quero quem Quem não conheci Porque eu só quero quem Quem eu nunca vi Esta insatisfação Não consigo compreender Sempre esta sensação Que estou a perder Tenho pressa de sair Quero sentir ao chegar Vontade de partir P'ra outro lugar Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar Porque até aqui eu só Estou bem Aonde não estou Porque eu só quero ir Aonde eu não vou Porque eu só estou bem Aonde não estou Porque eu só quero ir Aonde eu não vou Porque eu só estou bem Aonde não

Preciosa!

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   O brio terceirense faz com que a população, normalmente todos os anos e também por uma questão de clima, pinte ou caie as suas casas; nos meses de verão e principio de outono, com o clima mais ameno, grande parte das casas e casinhas são alindadas! Umas ficam assim, perfeitamente amorosas!