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A mostrar mensagens de novembro, 2013

Carta Aberta ao CR

Carta aberta ao Cristiano Ronaldo. Meu caro Ronaldo, tu não me conheces e duvido que venhas a conhecer como acontecerá a 99,9% das pessoas deste país e do universo conhecido. As hipóteses de tal suceder são tantas como tantas são as hipóteses de 99,9% dos homens deste planeta virem a ter a projecção mundial que tu tens. O que é, logo à partida, uma chatice para ti porque a ti todos te vêem e tens  que aguentar pancada a torto e a direito.Deixa-me que te diga que não te aprecio mais do que a qualquer jogador que nos represente ( apesar de confessar que por motivos não propriamente importantes fiquei bastante sensibilizada com o visual daquele Nelson, o Oliveira, como qualquer mulher gosto de apreciar uma coisa bem feita e o cabelo do Nelson estava insuperável!). Hoje estiveste mal, erros clamorosos, dois golos em frente à baliza, não foste o super homem que tens a obrigação de ser para o dinheiro que ganhas. Não levaste a selecção às costas, parece que te atrapalhaste todo, tinhas as p

Desvario de amor

A conjugação entre uma lua quase cheia e uma cadela no cio resultou na miséria física e psicológica de um cão cá de casa, o único que ainda os tem no sitio e por via dessa circunstância está a penar horrores, as we speak. São 2:48 da matina e nem ele nem eu pregamos olho, a cadela essa, dorme o sono dos justos, absolutamente desconhecedora do rebuliço causado. O cão, no pátio de trás, já foi mudado para o pátio da frente e já voltou para o pátio de trás outra vez que apesar de tudo é o local mais afastado da vizinhança; já ganiu, uivou, arranhou a porta e levou com uns esguichos de água a ver se acalma; entretanto, eu já fui à porta acima de vinte vezes e encenamos o jogo da apanhada, eu a correr atrás dele e ele e esconder-se de mim para regressar mal eu fecho a porta; já lhe roguei pragas e  já o ameacei com a vassoura, nada o demoveu; está positivamente fora de si, transtornado, alterado, endemoninhado e completamente incapaz de raciocinar, isto se se revelar que os cães raciocina

Respira e espera que passe...

    Há momentos na vida em que, dê lá por onde der, façamos o que fizermos, no final, tudo correrá mal; no final, ou no principio ou mesmo no meio; por vezes é um dia desses, outras vezes são vários dias, juntinhos uns aos outros e de tal forma desastrosos que a sensação suprema é de que o mundo não gosta de nós, a entidade que nos regula seja lá ela qual for, as pessoas, todos os seres animados e inanimados que se movem à nossa volta, nos olham indiferentes ou em conluio face à nossa desgraça. Esses dias desgraçados de todo e não há um presságio que os previna e mesmo que haja, uma ténue sensação de algo diferente, estranho, um desconforto, nunca vamos a tempo, tudo corre mal numa sucessão vertiginosa no sentido único de sempre correr mal. Não há coisas que correm assim assim nem coisas que tendencialmente parecem que se encaminham para o bem correr, é tudo no mau sentido a caminho acelerado para o catastrófico. E nós a vemos a sucessão de episódios e não termos o poder para inverter

Eu é que sou o árbitro!

      Aula hoje, actividade – futebol; hora:14,15-15,00.     Primeira evidência: querer qualquer comparência à aula antes das 14,30 é ser demasiado exigente, mais, esperar que estejam  na aula até 10 minutos antes de terminar entra no domínio do quase suportável,  pelo que comparecerem  às 14,30 é  tão só o cumprimento escrupuloso  da virtude da pontualidade; se se quiser ser picuinhas vai-se à procura e devem ser encontrados, algures perdidos em devaneios, nos corredores; nem sempre se faz isso porque se tem que promover a autonomia, que interessa perder-se tempo de aula se se ganhar independência?!" Jogo de futebol no sintético que é mais giro, setora" gritam logo que me vêm;     Segunda evidência: putos do quinto ano com furo a jogarem futebol no mesmo espaço, ok, juntam-se as duas turmas e faz-se já aqui uma jogatana de futebol que toda a gente fica contente;       Terceira evidência, seja com muita ou com pouca gente ( na turma são poucos e ímpares  acabam por serem