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A mostrar mensagens de fevereiro, 2015
   Sinto-me divertida por este tipo de pessoas de mente neuropsicótica, que não sendo nossos amigos facebookianos, nunca tendo sido e muito menos amigos reais, nos bloqueiam e desbloqueiam ao sabor de uma corrente de humor só por eles explicável! A gente sabe que eles estão mas não estão para nós, como se a nós nos calasse fundo, a circunstancia de eles não nos quererem ver à distancia de uma clique ou nós os vermos a eles por um simples carregar de botão. São tempos extraordi nários estes, não propriamente saudáveis mas nem por isso menos extraordinários! Sinto que, daqui a uns 200 ou 300 anos, o advento do século XXI será estudado em todas as escolas, numa disciplina obrigatória, no domínio das doenças mentais de cariz sociológico para as quais se descobriu, entretanto, uma vacina. Um pouco como a tuberculose ou a raiva, só que de efeitos visualmente menos dramáticos!

O mártir

   De há uns tempos para cá tenho-me detido na tentativa de compreensão de um tipo de gente que se arroga de moralmente superior, gente de irrepreensível comportamento, católicos ferrenhos de moralidade inatacável e por consequência doutorados na critica contundente dos outros, os pecadores por pensamentos, actos e omissões.  Aqueles que cristalizam as suas convicções conservadoras e bafientas com a prática regular dos deveres religiosos e aí param na compreensão dos pecados dos outros, que não querem compreender porque é pecado.    Os outros, os que se arrastam pela lama em que se tornou a sua vida, os outros  que tão dignos de dó e para quem se olha, condescendente, do alto do pedestal das boas práticas cristãs. Os outros que cometem indignidades e vivem uma vida irresponsável disfarçada de felicidade,  pejada de acções inconsequentes e das quais deverão envergonhar-se, eternamente. Umas vergastadas nas costas, umas vestes húmidas cobertas de sal, o sofrimento físico para remissão

O Conas

A expressão " És um coninhas" aplica-se exclusivamente a homens, dizê-lo a uma mulher é uma redundância e não especialmente ofensivo. Aplicá-lo a um homem é outra conversa; nada é mais insuportavelmente irritante do que um homem coninhas. São aqueles seres miudinhos nos gestos e nas ideias, de tal forma herméticos que se inclinam sempre para um sentido e carecem de ginástica mental para penderem, por vezes, para o lado contrário. Há homens coninhas em todos os sectores da sociedade mas é no ensino que eles medram, como cogumelos numa floresta sombria. Os professores coninhas são os mais refinados dentro do género, porque sentem legitimidade no oficio para serem  uns verdadeiros conas. São chatos e compostinhos, seguem todas as ordens carneiramente, não levantam a voz e são sempre delicados. Existem numa proporção de 90% para 10%, sendo que os 10% correspondem a malucos da cabeça, cromos e afins, aqueles de quem toda a gente se afasta nos corredores  e os outros, os a quem di