Há pessoas que nos amam..


  Há muito tempo que não vinha aqui. Não sei o porquê de andar arredada destas escritas minhas a não ser a circunstância de não me apetecer dizer grande coisa. Ou de não querer fazer deste blogue um permanente local de escárnio e maldizer na versão mais soft. Ser escarninha já deixou de ter piada. Esgotei o stock de veneno.  Já não tem grande piada observar o comportamento humano e dissecar cada gesto, atitude ou acção com a ironia de quem , honestamente sabe, que o gesto que critica, é um erro que comete. Somos uma mistela de gente que, a maior para vezes, não faz um corno de ideia do que anda a fazer neste mundo. E faz merda atrás de merda a maior parte das vezes perdidos e sem saber como sair desta confusão mais ou menos inteiros. 

  E não faz mal. Não faz mal porque com mais tentativa e erro, o que se quer é um quinhão de ser feliz sem que se peça mais do que a conta, a ver se dá para todos. E se, para os nossos, esse quinhão seja assegurado. É um desejo simples, amar e ser amado. Saúde, ter comida para encher a barriga e uns extras se não for pedir demais.

Mas o que eu queria mesmo dizer hoje e porque estas criaturas me têm ocupado o espírito e o coração nos últimos tempos, é que os amo a ambos, com a força imensa que me vem cá de dentro.  

E que este ano e o outro que passou concorrem possivelmente aos anos mais profundos da minha existência. Como mulher e como irmã. 





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