Ainda que o termo de raça dentro do ser humano esteja em
desuso há quem o faça e que insista nas suas derivações linguísticas mais ou
menos preconceituosas numa tentativa de
separação das diferenças mas esquecendo-se que é maior aquilo que nos une
do que aquilo que nos separa; e no entanto também eu fico ofendida com certas
utilizações da língua em que não me revejo: eu também não gosto que me chamem de
branca ou branquela e outras palavras da mesma família; eu não devo chamar de preto a alguém de “raça” negra, por óbvia inexactidão da palavra; a mim não me devem tratar por branca, por óbvia inexactidão da palavra; é que eu não sou branca da cor do papel assim como o de raça negra não é
preto da cor da fuligem, e no entanto sou branca para tanta gente e isso
chateia-me; chateia-me por até nem gosto da cor branca, é aborrecida e monótona
e só fica bem nas paredes e nos lençóis da cama; e depois há esta coisa estranha de pertencer ao grupo dos que não têm cor em oposição a gente de cor, porque alguém disse, provavelmente algum ser desbotado de tons a tenderem para o esverdeado; não quero pertencer a esse grupo, isto deixa-me deixa-me mais lívida que a
minha cor habitual. É incoerente, porque umas vezes sou branca e outras vezes já não tenho cor, posso não tem uma corzinha tão bronzeada e só a
conseguir à conta de sol mas ainda assim tenho alguma corzinha, anda alí pela cor-de-rosa
meia clara com algumas pinceladas de vermelho ou amarelo em dias mais biliosos, mas se pensarmos bem percorro mais camadas do arco-íris do que a gente de
cor de tons acastanhados pelo que quero ser também incluída no grupo das pessoas de cor. E nem é por inveja, é por uma simples e mera constatação: Eu tenho cor e não prescindo dela, é uma mescla de tons que se confunde, gradação de cor de que sofrem todos os outros, os pretos e os amarelos e vermelhos! E nisso reside a nossa menor diferença.
Receitas da Ilha Terceira
1. Queijadas de Leite Após o passeio ao Algar do Carvão dos profs houve a merenda! Eu fui motorista pelo que livrei-me dessa questão mas os meus colegas trouxeram coisinhas boas para comer e nos doces houve um excelente bolo de laranja e um pedaço de felicidade chamada de Queijada de Leite! Que coisa divinal! É claro que as 500 calorias gastas na caminhada foram logo repostas a dobrar nas duas e três queijadas engolidas de sopetão, tipo Monstro das Bolachas! Pedi logo a receita porque fiquei verdadeiramente impressionada! E não fosse dar-me a lazeira aqui fica a prova que as fiz e as comemos com grande gula! Receita (dá para 24 queijadas) 400 gr açucar 4 ovos 50 gr manteiga (se fosse a Niggela punha manteiga sem sal e adicionava uma pitada de sal mas como não sou tão refinada é mesmo manteiga com sal) 100 gr de farinha 1/2 litro leite Batedeira com a mistura, deitar em forminhas, polvilhar com canela q.b. forno a 180º uns 40 minutos. A ...
Comentários
Enviar um comentário